domingo, 27 de fevereiro de 2011
- Satanás Também Usa a Palavra - Autora Wanda Carvalho
- Satanás Também Usa a Palavra -
Satanás é perspicaz, incansável em sua obra, o maioral dos gênios malignos, o príncipe das trevas e conhece a Palavra de Deus, muito além do que os teólogos mais graduados e conceituados do mundo.
Assim, reiterando o capítulo anterior, podemos reafirmar que o diabo comanda suas facções, representadas potencialmente pelos espíritos do engano, do erro, dos falsos cristos e dos falsos profetas, corrompendo todo o Evangelho de Cristo e pregando heresias e mentiras à humanidade.
Já vimos também que eles podem se manifestar em grandes organizações religiosas, seitas e até mesmo no interior das igrejas evangélicas, anunciando outro evangelho que definitivamente não é o de Cristo. Estão lançando sobre o altar sofismas e ensinamentos estranhos, que são o resultado de interpretações equivocadas ou até mesmo ajustadas às suas próprias convicções, adulterando e profanando a sã doutrina.
Atente para o real significado da palavra sofisma, de acordo com alguns dicionários: raciocínio falso, feito com o objetivo de enganar; ato praticado com má fé; tem aparência de correto, porém é errado; ensinamentos e argumentos "maquiados" com fachada de "boas intenções", quando na verdade sua real pretensão é a de conduzir pessoas ao erro de maneira tal que não possam perceber.
“Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte.” Provérbios 14,12.
Pode-se concluir então que este capítulo é uma extensão do anterior, tendo por certo que satanás também usa a Palavra de Deus, com o intuito de enganar, afrontar, desafiar, tentar e humilhar as gentes, especialmente o povo de Deus. A única forma de escaparmos do engano é seguindo o que o apóstolo Paulo diz no versículo abaixo.
“Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho, o qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo: se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema.” Gálatas 1, 6 a 9.
Contemplaremos agora, especificamente dois episódios, aonde podemos perceber a forma pela qual o diabo se valeu da Palavra de Deus, primeiramente para inserir o engano e o pecado no mundo e em seguida, para tentar o SENHOR no deserto.
Entremos agora no túnel do tempo e voltemos ao Jardim do Éden. Lá estão Adão e Eva, criaturas do Supremo Deus, moldados pelas próprias mãos divinas e formados em perfeição, pureza e estado de inocência. Eles estão felizes, são os primeiros habitantes da terra, moradores do mais lindo jardim, plantado pelo próprio Criador e neste momento desfrutam de plena comunhão e intimidade com o Supremo.
Deus, porém, deu-lhes uma ordenança seguida de uma advertência:
“E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente; mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás, porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” Gênesis 2,16 e 17.
A serpente (satanás), tomando ciência disto, agora procura estratégias para seduzi-los e enganá-los, pois sabe que assim destruirá a comunhão da criatura com o Criador, introduzindo entre eles, a muralha do pecado que os separará.
“Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do Jardim? E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos, mas, do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais. Então, a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que, no dia em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal. E, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.” Gênesis 3, 1 a 6.
Note os diversos significados da palavra astúcia, encontrados em alguns dicionários: qualidade de alguém astuto, esperto, sagaz, inteligente, sábio; faculdade adquirida em enganar; ardil; cilada; má intenção.
A astúcia é uma habilidade extremamente audaz para operar o mal por intermédio do engano e demanda um conhecimento meticuloso de todos os pontos fracos do ser humano. E é exatamente nestes que o diabo investe, pois sabe que, afetando-nos em nossas fraquezas, poderá nos induzir a pecar e naturalmente nos levar à queda. O incansável objetivo do maligno é o mesmo desde o princípio do mundo: separar o homem de Deus através do pecado.
Veja e compare a contradição entre a fala de Deus e a da serpente:
O que Deus ordenou a Adão e Eva foi exatamente isto:
“De toda a árvore do jardim comerás livremente; mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás, porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.”
Veja agora como a serpente falou a Eva, distorcendo totalmente as palavras de Deus:
“É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do Jardim?”
Fica notório e muito bem entendido que Deus permitiu que eles comessem livremente dos frutos de todas as árvores do Jardim, exceto do fruto da árvore da ciência do bem e do mal. Já quando a serpente fala, alguém pode perceber até mesmo um duplo sentido na frase, ou seja, algumas pessoas ao lerem esta passagem, poderão deduzir que o SENHOR permitiu que se alimentassem de todas as árvores do Jardim. Já outras poderão entender que Deus os proibiu de comer dos frutos de todas as árvores.
A serpente então continua a persuadi-la:
“Então, a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que, no dia em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.”
O iníquo dá agora sua cartada fatal. Usa o seu poder de persuasão e finalmente consegue seu objetivo, convencendo à mulher de que não morreriam e fazendo-a crer que ainda seriam como Deus. A mulher, considerada o lado mais frágil do ser humano e ainda tendo em sua natureza, uma curiosidade aflorada, foi, por estas razões, escolhida propositalmente pela serpente, tornando-a sua vítima perfeita.
Agora ela sucumbe aos “encantos” do mal, e tem seu coração contaminado pelos sentimentos da cobiça, inveja, presunção e soberba. Tais sentimentos levaram-na à desobediência e à consumação do pecado em si mesma e em seu marido.
Todavia, a maior culpa não fora de Eva. Não que eu esteja desejando defender aqui as mulheres, mas mostrar a verdade dos fatos. Analisando atentamente esta situação, podemos constatar que Deus criou primeiro Adão e o colocou-o no Jardim do Éden, para cultivá-lo e guardá-lo.
“Tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar”. Gênesis 2, 15.
A questão que se levanta agora é:
- Por que a serpente conseguiu chegar até a mulher?
Resposta: Porque Adão não o guardou o Jardim como Deus ordenara. Se ele estivesse vigilante, a serpente não teria se aproximado de Eva e seu intento de enganá-la não teria êxito.
Então, atribuíram toda a culpa somente a Eva, durante todo o percurso histórico da humanidade, e generalizando o fato, sobrepuseram aos ombros femininos, um fardo pesadíssimo e uma sensação constante de culpabilidade.
Continuando nesta jornada, avançaremos um pouco mais no tempo chegando ao deserto. Lá está o SENHOR Jesus, após ter sido batizado por João Batista nas águas do Rio Jordão, desceu sobre Ele o Espírito Santo, em forma corpórea de uma pomba branca. Todavia, antes de dar início ao Seu ministério de poder e glória, foi levado pelo Espírito ao deserto, aonde se pôs a jejuar por quarenta dias e quarenta noites.
“Então, foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome; E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães. Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus. Então o diabo o transportou à Cidade Santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra. Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o SENHOR, teu Deus. Novamente, o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles. E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Então, disse-lhe Jesus: Vai-te, satanás, porque está escrito: Ao SENHOR, teu Deus, adorarás e só a ele servirás. Então o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos e o serviram.”Mateus 4, 1 a 11.
Percebe-se neste texto que o diabo tenta ao SENHOR usando novamente a Palavra de Deus, porém Jesus o combate com esta mesma arma. Como já dissemos, o nosso adversário tenta nos atingir justamente nas nossas fraquezas. Cristo era dotado de duas naturezas simultâneas: uma divina e outra humana, isto é, Ele era cem por cento, Deus, e cem por cento, homem. Após um prolongado período de jejum, era natural que sentisse fome.
O tentador sabendo disto lançou seu primeiro desafio, exatamente sobre esta condição: Que se Ele realmente fosse o Filho de Deus, transformasse aquelas pedras em pães. Jesus o confrontou com a Palavra e sua primeira tentativa fora um fracasso, mesmo assim o inimigo continuou insistindo em suas investidas, porém sem obter sucesso, foi expulso pelo SENHOR e retirou-se de Sua presença.
Importando essa realidade para os dias atuais, pode-se afirmar que, no ponto de vista material, a maior necessidade (ponto fraco) do ser humano é o dinheiro. Devido a isto, algumas instituições que se dizem “evangélicas” desviam-se de seus principais focos, que deveriam estar centralizados em Cristo e em Seus dogmas, com a finalidade de alcançar apenas prosperidade material, em detrimento de tudo que é espiritual e eterno.
Seus líderes, tendo já suas mentes cauterizadas pelo pecado, por incrível que possa parecer, cuidam estar agindo corretamente, pois consideram estas coisas absolutamente normais. Lamentavelmente podemos expressar que o devido temor a Deus fugiu de seus corações.
“Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o, sabendo que esse tal está pervertido e peca, estando já em si mesmo condenado.” Tito 3, 10 e 11.
Estimulados pela ganância das riquezas, poder, fama e ostentação, vêem nestas coisas suas principais motivações e se assentam em grandes mesas de reuniões, a fim de elaborarem planos estratégicos para contrair o maior lucro possível sobre as rendas dos fiéis. Quando deveriam estar preparando, elaborando, sob a direção do Espírito Santo, sermões e pregações de um evangelho de poder, de transformação, de resgate de vidas e de salvação de almas!
“Tende cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo e não segundo Cristo.” Colossenses 2, 8.
É sabido que Deus é o dono do ouro e da prata. Ele não precisa do dinheiro de quem quer que seja, mas a igreja em si precisa manter-se, obtendo recursos através das ofertas dos fiéis, para poder honrar com seus compromissos: água, energia, aluguel, manutenção do templo, etc.
Deus promete prosperidade e bênçãos àqueles que forem fiéis nos dízimos e nas ofertas, mas estes devem primeiramente ser gerados e nascidos de um coração convencido pelo Espírito Santo, e não por ordenanças constrangedoras de homens.
É absurdo quando se vê pastores em programas evangélicos na TV, pedindo “oferta voluntária com valor previamente estipulado”! Ora, não se estipula um determinado valor para uma oferta voluntária, do contrário, esta estará sendo proposta pelo coração de quem a está reivindicando!
“Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem por constrangimento; porque Deus ama ao que dá com alegria.” 2 Coríntios 9,7.
A obra de Deus deve ser feita sob a orientação, direção e vontade do Santo Espírito, mas infelizmente se percebe que muitas igrejas estão sendo conduzidas pela ação, direção e vontade do espírito do homem. Em muitas delas se constroem grandes lojas espirituais, onde se colocam à venda todo tipo de bênçãos e graças, muitas delas por um preço bem alto.
Ora, bênçãos são dádivas divinais e não produtos de vitrine dispostos em troca de algum pagamento financeiro. Deus não possui um “Shopping Center”, ao contrário, Ele deseja abençoar a todos liberalmente sem cobrar nenhum centavo por isto.
Mas volto a repetir: as bênçãos de Deus vêm em conseqüência de uma vida de obediência e dedicação ao SENHOR. A partir do momento que chegamos nesse estágio espiritual, não necessariamente teremos que correr atrás das bênçãos, pois certamente serão elas que virão em nossa direção e nos alcançarão.
“E será que, se ouvires a voz do SENHOR, teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que eu te ordeno hoje, o SENHOR, teu Deus, te exaltará sobre todas as nações da terra. E todas estas bênçãos virão sobre ti e te alcançarão, quando ouvires a voz do SENHOR, teu Deus: Bendito serás tu na cidade e bendito serás no campo. Bendito o fruto do teu ventre, e o fruto da tua terra, e o fruto dos teus animais, e a criação das tuas vacas, e os rebanhos das tuas ovelhas. Bendito o teu cesto e a tua amassadeira. Bendito serás ao entrares e bendito serás ao saíres. O SENHOR entregará os teus inimigos que se levantarem contra ti feridos diante de ti; por um caminho sairão contra ti, mas por sete caminhos fugirão diante de ti. O SENHOR mandará que a bênção esteja contigo nos teus celeiros e em tudo que puseres a tua mão; e te abençoará na terra que te der o SENHOR, teu Deus. O SENHOR te confirmará para si por povo santo, como te tem jurado, quando guardares os mandamentos do SENHOR, teu Deus, e andares nos seus caminhos. E todos os povos da terra verão que és chamado pelo nome do SENHOR e terão temor de ti. E o SENHOR te dará abundância de bens no fruto do teu ventre, e no frutos dos teus animais, e no fruto da tua terra, sobre a terra que o SENHOR jurou a teus pais te dar. O SENHOR te abrirá o seu bom tesouro, o céu, para dar chuva à tua terra no seu tempo e para abençoar toda a obra das tuas mãos; e emprestarás a muitas gentes, porém tu não tomarás emprestado. E o SENHOR te porá por cabeça e não por cauda; e só estarás em cima e não debaixo, quando obedeceres aos mandamentos do SENHOR, teu Deus, que hoje te ordeno, para os guardar e fazer. E não te desviarás de todas as palavras que hoje te ordeno, nem para a direita nem para a esquerda, para andares após outros deuses, para os servires.” Deuteronômio 28, 1 a 14.
Não se deixe enganar por denominações que pregam o sacrifício, alegando que é por meio dele que se vai alcançar alguma coisa do SENHOR. O discurso enganoso é sempre o mesmo, chegando ao absurdo inaceitável de alguns “pastores” convencerem seus fiéis a vender suas casas, seus carros, seus bens e colocarem tudo no altar! Isto quando não pedem vultosas quantias em ofertas!
Desperta deste sono ilusório ó povo de Deus! Pois o sacrifício definitivo já foi feito por Cristo na cruz. Ele já pagou um alto preço por nós. Ele nos comprou. A obra da cruz foi perfeita, completa e definitiva. Compete a nós andar em obediência aos ensinamentos do Messias. Isto sim é agradável ao SENHOR.
“...mas este, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, está assentado para sempre à destra de Deus, daqui em diante esperando até que os seus inimigos sejam postos por escabelo de seus pés. Porque, com uma só oblação, aperfeiçoou para sempre os que são santificados.” Hebreus 10, 12 a 14.
Uma coisa é devolver o dízimo e ofertar na casa de Deus, porque faz parte dos deveres de um cristão. Mas entenda-se, de uma vez por todas que, Aquele que é possuidor de tudo, não requer que ninguém se desfaça e se despoje de seus bens, certamente adquiridos pelo trabalho e esforço duma vida toda, para simplesmente entregar num templo evangélico!
Veja o que a Bíblia diz a respeito:
“Pois misericórdia quero, e não sacrifício, e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos.” Oséias 6, 6.
“Porém Samuel disse: Tem, porventura, o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios como em que se obedeça à palavra do SENHOR? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros.” 1 Samuel 15, 22.
Se tivermos que nos sacrificar de alguma forma, deve ser em caráter espiritual e não material ou financeiro, pois este não pode ser doado em ouro, prata, bronze, dinheiro e posses!
”Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” Romanos 12, 1.
A palavra racional representa a capacidade de se fazer uso do raciocínio embasado na razão de ser do Evangelho. Reconhecer o poderio e supremacia divinos, os quais foram impelidos pelo amor ágape do Eterno a executar toda obra da criação, para louvor de Sua glória.
Cultuar a Deus significa oferecer-Lhe serviços sagrados, dedicados sob diversas modalidades, como, submissão, obediência, gratidão, louvor e adoração. Não apenas por tudo que Ele já fez e fará por nós, mas especialmente por tudo que Ele é. Este é o culto racional!
“Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis sãos os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Porque quem compreendeu o intento do SENHOR? Ou quem foi seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém!” Romanos 11, 33 a 36.
Oferecer o corpo em sacrifício vivo pode ser exprimido por uma vivência devocional e de consagração diária, renunciando à vontade da carne para fazer a vontade de Deus. É um ritual sobre-humano, considerando que, em todo tempo, somos rondados pelas tentações e paixões mundanas.
“Portanto, ofereçamos sempre, por ele, a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome. E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque, com tais sacrifícios, Deus se agrada.” Hebreus 13, 15 e 16.
O louvor pode fluir naturalmente dos lábios, quando tudo se transcorre na mais completa paz, contentamento e harmonia no lar, na família, no trabalho e nas finanças. Contudo, render graças e louvar ao SENHOR, em tempos de extrema angústia, tribulações e adversidades, só podem ser realizados mediante um empenho sobrenatural. Este é o sacrifício de louvor.
Quem não conhece a história de Paulo e Silas? Ambos foram lançados na prisão porque Paulo tinha expulsado um espírito de adivinhação que havia se apossado de uma jovem, a qual dava grandes lucros aos seus senhores. Por isto, sofreram açoites e foram aprisionados em cadeias.
Em vez de se lamentarem, perto da meia-noite, eles começaram a entoar cânticos a Deus, que mandou um terremoto tão grande naquele lugar que abalou todo o cárcere, libertando Paulo, Silas e os demais.
Esses homens souberam provocar o milagre do SENHOR, através do sacrifício de louvor. Atos 16, 16 a 26.
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